Sou uma pessoa despistada que deixa tudo em todo o lado. Eu sei disso. Casacos – e passo a redundância – já perdi a conta aos que perdi, mas porra, quem é que se lembra de deixar uma mala no meio da estação de Metro das Laranjeiras às 22h30?
Resultado: linha azul cortada e Principessa no Colégio Militar a entrar em stresse.
Entendam o meu drama.
Ontem comecei um novo módulo da Pós-Graduação, intitulado “Comunicação de Crise”. Vou ter uma frequência no final da cadeira, o que me obriga a comprar «literatura adicional às aulas». Eu saio às 22h e não tenho propriamente tempo durante o dia para ir às compras. Como da Universidade ao Centro Comercial Colombo é apenas uma estação de metro – por sinal a mesma linha que apanho até ao comboio – penso eu «vou lá dar um pulinho, compro o livro e meto-me no metro outra vez». So far so good. Até que chego ao Metro e a linha está interrompida, porque a PSP resolveu que o Carnaval ainda não acabou e por isso vai pôr uns explosivozitos numa mala, que provavelmente uma velhota deixou no banco enquanto foi à casa de banho pela milésima vez, porque a incontinência é lixada e a reforma não chega para as Lindor Anatómicas.
Enquanto isso, o tempo vai passando e... A crise instala-se.
Se não apanho o metro, não apanho o comboio e, portanto, não apanho o autocarro, logo durmo na estação porque não tenho mais nenhum transporte para casa.
«Ter sempre um Plano B», lembro-me do professor de Comunicação de Crise dizer.
Plano B a esta hora é Táxi. Saio do Metro e lá vou eu.
Resultado: linha azul cortada e Principessa no Colégio Militar a entrar em stresse.
Entendam o meu drama.
Ontem comecei um novo módulo da Pós-Graduação, intitulado “Comunicação de Crise”. Vou ter uma frequência no final da cadeira, o que me obriga a comprar «literatura adicional às aulas». Eu saio às 22h e não tenho propriamente tempo durante o dia para ir às compras. Como da Universidade ao Centro Comercial Colombo é apenas uma estação de metro – por sinal a mesma linha que apanho até ao comboio – penso eu «vou lá dar um pulinho, compro o livro e meto-me no metro outra vez». So far so good. Até que chego ao Metro e a linha está interrompida, porque a PSP resolveu que o Carnaval ainda não acabou e por isso vai pôr uns explosivozitos numa mala, que provavelmente uma velhota deixou no banco enquanto foi à casa de banho pela milésima vez, porque a incontinência é lixada e a reforma não chega para as Lindor Anatómicas.
Enquanto isso, o tempo vai passando e... A crise instala-se.
Se não apanho o metro, não apanho o comboio e, portanto, não apanho o autocarro, logo durmo na estação porque não tenho mais nenhum transporte para casa.
«Ter sempre um Plano B», lembro-me do professor de Comunicação de Crise dizer.
Plano B a esta hora é Táxi. Saio do Metro e lá vou eu.
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«Resolver a crise tem muitas vezes custos acrescidos», continuava o senhor na aula. E teve. 4.75€ entre o Colombo e Sete Rios (ganham bem os taxistas!! Estou mesmo na profissão errada!). Lá consegui chegar à estação de comboios, faltavam 3 minutos para o dito cujo que eu tinha de apanhar. E tudo porque desisti e acabei por pagar o Táxi com uma nota de 5€ e contribuir com 0,25€ para o aparelho de audição do raio do taxista, que era surdo que nem uma porta, e não percebeu que eu estava a dar-lhe moedas para ajudar nos trocos.
O que vale nisto tudo, é que a minha ida ao Colombo teve uma pequena paragem na Pull. Trouxe uma sweat, não com um Bear, mas com uma Bee. E acreditem, que cada vez que me lembro de ontem, só me dá vontade de picar!!
O que vale nisto tudo, é que a minha ida ao Colombo teve uma pequena paragem na Pull. Trouxe uma sweat, não com um Bear, mas com uma Bee. E acreditem, que cada vez que me lembro de ontem, só me dá vontade de picar!!
10 comentários:
Calma, calma. POdias ter ficado alagada em qualquer lado e isso era bem pior!
hihihi, quer dizer...deixas tudo em todo o lado e depois a mala era de uma qualquer velhota com incontinência? Tens a certeza de que não te falta nada?
Bom, acho melhor começar a ir buscar-te..bjs
Wednesday: realmente podia ter sido bem pior, porque no final ainda consegui apanhar todos os transportes, como habitual na minha gincana diária para casa! =)
bloguemate: agora que penso nisso, acho que me falta qualquer coisa, só ainda não percebi o quê… :P O guru tuga da Comunicação de Crise, no livro que deu azo a isto tudo, diz que temos de saber transformar uma situação de crise, numa oportunidade [de negócio]. Acho que tem sido isso que no fundo tenho feito ao agarrar nas trapalhadas que me acontecem, transformando-as em posts (pareço que sempre ando a aprender qualquer coisita nas aulas). Se me começas a ir buscar, deixo de ter sobre o que escrever, e depois como é que é? :P
Lindooooooooo
Há dias assim .....
E não há como pôr em prática os ensinamentos académicos.
bjo
com que então lindo m&m? “Pimenta no cu dos outros…”, não é minha menina? Se fosse contigo, já te estou a ver a ir linha de metro fora até às Laranjeiras só para dizer “olá” aos "simpáticos" dos senhores polícias!! ;)
n ias deixar o fogareiro ficar c os 25 centimos do troco??? ganda forreta!!
Também tenho andado a curtir umas boas secas...
\m/
tope: (arregaçando as mangas) Eu avisei-te meu menino. Agora é a sério! (Deitando fumo pelas orelhas) No sábado vais mesmo levar!!!!
bjecas: também a andar de transportes públicos?
uma sweat....a alma lavada e os olhos então..nem se fala =P
xtrelitah: já para não falar do ego... se não fosse isto tudo depois, a noite até me estava a correr bem ;)
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