Como alguns já sabem (os outros ficam agora a saber), uma das publicações onde trabalho neste momento, está ligada ao meio equestre.
Antes de começar nesta empresa, cavalos para mim eram sinónimo de “Feira da Golegã”, que é como quem diz, abafadinhos durante a noite e ressacas bem lixadas durante o dia. Tudo o resto no certame passava-me ao lado, não por desinteresse meu, mas porque a Organização insitia em marcar as provas e demonstrações durante as minhas horas de sono, que é como quem diz, durante o dia.
“Lembro-me de uma Golegã” (para quem não é do meio, isto é private joke, porque falar com criadores de cavalos é ouvir esta frase vezes e vezes sem conta), em que recebi um dos piropos que nunca mais me vou esquecer e que mete qualquer trolha a um canto. Ia eu a entrar num qualquer tasco, quando oiço dois belos espécimes daquela raça apelidada de “beto” (e que na Golegã estão para os bares, como o feno está para as boxes) a comentarem sobre a minha pessoa “Esta sim é puro-sangue Lusitano”. Fiquei sem perceber muito bem o que eles queriam dizer, até que um amigo me explicou que estavam a comparar-me à melhor raça nacional de cavalos (vejam lá o que seu percebia daquilo). Ainda fiquei na dúvida se devia ficar ofendida, afinal de contas tinham acabado de me chamar égua, mas sempre tinha sido mais original que o já batido chapa 5 do “ainda dizem que as flores não andam!”.
Actualmente, todos os dias tenho de escrever sobre cavalos, algumas vezes por semana tenho de assistir a provas das várias modalidades e outras tantas por mês estou lado a lado com os ditos bichinhos relinchadores quando são necessárias reportagens no terreno.
Por diversas vezes, dei por mim a pensar “epah, se calhar isto de montar até é giro”. Eis senão quando, há uns dias, surgiu a oportunidade de montar uma bela éguita lusitana (puro-sangue, ora vejam a ironia, e porque eu também não faço por menos, era o que mais faltava!).
Meus caros bastardos que me lêem, tudo o que vos digo é que há uma grande diferença entre montar a cavalo e montar-se em cima de um cavalo. Eu definitivamente estou na segunda categoria.
Enquanto a Maria não se oferecer para me dar umas aulitas (diz que a moça percebe da coisa), vou limitar-me a escrever sobre o assunto no aconchego da redacção…
Antes de começar nesta empresa, cavalos para mim eram sinónimo de “Feira da Golegã”, que é como quem diz, abafadinhos durante a noite e ressacas bem lixadas durante o dia. Tudo o resto no certame passava-me ao lado, não por desinteresse meu, mas porque a Organização insitia em marcar as provas e demonstrações durante as minhas horas de sono, que é como quem diz, durante o dia.
“Lembro-me de uma Golegã” (para quem não é do meio, isto é private joke, porque falar com criadores de cavalos é ouvir esta frase vezes e vezes sem conta), em que recebi um dos piropos que nunca mais me vou esquecer e que mete qualquer trolha a um canto. Ia eu a entrar num qualquer tasco, quando oiço dois belos espécimes daquela raça apelidada de “beto” (e que na Golegã estão para os bares, como o feno está para as boxes) a comentarem sobre a minha pessoa “Esta sim é puro-sangue Lusitano”. Fiquei sem perceber muito bem o que eles queriam dizer, até que um amigo me explicou que estavam a comparar-me à melhor raça nacional de cavalos (vejam lá o que seu percebia daquilo). Ainda fiquei na dúvida se devia ficar ofendida, afinal de contas tinham acabado de me chamar égua, mas sempre tinha sido mais original que o já batido chapa 5 do “ainda dizem que as flores não andam!”.
Actualmente, todos os dias tenho de escrever sobre cavalos, algumas vezes por semana tenho de assistir a provas das várias modalidades e outras tantas por mês estou lado a lado com os ditos bichinhos relinchadores quando são necessárias reportagens no terreno.
Por diversas vezes, dei por mim a pensar “epah, se calhar isto de montar até é giro”. Eis senão quando, há uns dias, surgiu a oportunidade de montar uma bela éguita lusitana (puro-sangue, ora vejam a ironia, e porque eu também não faço por menos, era o que mais faltava!).
Meus caros bastardos que me lêem, tudo o que vos digo é que há uma grande diferença entre montar a cavalo e montar-se em cima de um cavalo. Eu definitivamente estou na segunda categoria.
Enquanto a Maria não se oferecer para me dar umas aulitas (diz que a moça percebe da coisa), vou limitar-me a escrever sobre o assunto no aconchego da redacção…

13 comentários:
Essa é também a diferença entre cavaleiros e cavalistas (gíria equestre ;-))
A vida equestre tem o seu encanto.
Felicidades!
A vida equestre tem o seu encanto.
Felicidades!
Deixa lá, vais lá com o tempo, começa a praticar naqueles de madeira ou de pôr a moedinha...
Beijocas
lavaste a cara ao blog melher!!! mesmo em grande! gosto :)
ao menos um directo "bela égua lusitana" é menos sinuoso que um "tu é que és o jorginho?"! ;p
beijoca
kikas, a menina também é dos cavalitos, não é verdade? Nada de contar a minha péssima prestação em cima do animal, ok? xiiiuuu... ;)
mundo dos famosos: encantos e especialmente cheiros!! bjs *
visconde: desses de madeira tive um em pequena. Olha o que me fizeste lembrar. lol Afinal, esta nao foi a minha 1ª experiência... bolas pah, agora já nao tenho desculpa!
details: ainda bem que gostaste :)
lagarto: a expressão foi “Esta sim é puro-sangue Lusitano”. Não meteu "égua" na frase, nem foi assim tão directo, visto que só percebi o significado depois. Quanto ao "Jorginho", até era mais ao menos ;)
tens toda a razão nada como uma boa passage,ou um piafer num verdadeiro lusitano,calmo,sereno e concentrado....
achei o máximo a analogia com a solípede peninsular,e nem precisas de postar uma foto da tua pessoa,tal a qualidade da ilustração feita em terras do ribatejo...lol
bjs,fantástca.....!
cavalinhos, está bem está lol
beijo e bom fds.
Trabalho interessante, piropo criativo. Pessoalmente prefiro "Oh joia vem ao ourives"
Sempre adorei cavalos!
Beijinhos**
My darling, your secret will die with me (até porque eu nem vi a menina montar! :-))))))))))))))))))
saca: temos entendido em dressage :)
casemiro: é o que se vai fazendo… bjs *
pulha: ourivesaria também deve ser giro ;)
ladybug: felizmente também não desgosto, senão estava “feita”!
kikas: felizmente poucos viram, e nas fotos tiradas, até parece que me sai bem (mesmo sem photoshop) ehehe
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